Por causa do ataque terrorista de 26 de junho (que provocou 26 mortos e pelo menos 227 feridos), o governo do Kuwait aprovou na passada semana uma lei que torna obrigatório um exame de ADN para todos os cidadãos do país. O registo será guardado num banco de dados nacional.
O governo explicou que o objetivo é ajudar as forças de segurança a conseguirem resultados mais rápidos.
A aprovação da lei gerou e está a gerar bastante polémica, por poder por em causa a privacidade dos cidadãos. A Human Rights Watch foi das primeiras a tomar posição.
Por alguma razão, o Kuwait será o primeiro país que obriga toda a população (cerca de 4,2 milhões de habitantes, incluindo 2,9 milhões de residentes estrangeiros) a realizar o exame para registo futuro.
Quem se recusar será condenado a um ano de prisão e multa até 33 mil dólares (cerca de 30 mil euros). Em caso de amostra de ADN falsa, a pena pode ir até 7 anos de prisão.