(Monday 3rd of April 2017)
PSD quer alterar lei sobre base de dados de perfis de ADN
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Base de dados de ADN resolve o primeiro crime
Saturday 11th of February 2012
Author: TVI24/CLC
Published in: TVI24

A Base de Dados de Perfis de ADN, em funcionamento há dois anos, serviu, nos últimos dias e pela primeira vez, serviu para identificar um suspeito de um crime de furto, revelou um responsável à agência Lusa.

«Houve a primeira coincidência entre um perfil que foi inserido de um condenado relativamente a uma amostra-problema de um crime que estava por resolver», explicou Francisco Corte-Real, director da Delegação Centro do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) à agência Lusa.

O responsável adiantou que o crime que estava por resolver era um furto, e que a ocorrência dessa coincidência já foi comunicada aos respectivos magistrados.

«Outras coincidências se espera que venham a ocorrer no futuro. O processo está a seguir o seu curso normal, naturalmente que no início sem grandes resultados», sublinhou, frisando que é expectável que «cada vez mais esta seja uma ferramenta que auxilie a investigação criminal, e a identificação civil».

Francisco Corte-Real manifestou-se convicto que o primeira coincidência entre os dados de um condenado e uma amostra de um crime não resolvido possa incentivar os magistrados a determinar a inserção de mais dados.

«Saber-se que a base de dados está a funcionar, e que quando ocorre uma coincidência o sistema dá imediatamente essa informação, é também mais uma prova de que esta ferramenta está a funcionar e que pode ser utilizada pelos magistrados», concluiu.

A Base de Dados de Perfis de ADN foi criada pela Lei 5/2008, de 12 de Fevereiro. Precisamente dois anos depois foi inserida a primeira informação de um condenado.

Esta base de dados instalada no Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), em Coimbra, tem inseridos 395 perfis, a grande maioria de condenados, e alguns de amostras-problema de crimes não resolvidos e para identificação civil.

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