Os números constam na página na internet do Conselho de Fiscalização da Base de Dados de Perfis de ADN e dizem respeito aos perfis inseridos desde o início do seu funcionamento, a 12 de fevereiro de 2010, até dezembro de 2015.
Segundo os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, entidade responsável pela base de dados, há também 1.915 amostras que não se sabe a quem pertencem e estão a ser investigadas, 14 de familiares de pessoas desaparecidas, 125 de profissionais e quatro de voluntários.
No ano passado, deram entrada 1.412 perfis de ADN, menos 321 do que em 2014, quando foram inseridas 1.733. O ano em foram recolhidos o maior número de perfis foi em 2013, ao introduzir 2.425.
Em cinco anos, foram feitos 126 pedidos de 26 países para cruzamentos de dados entre 261 perfis, adiantam os dados disponíveis do Conselho de Fiscalização, entidade administrativa independente que controla a base de dados de perfis de ADN e que apenas responde perante a Assembleia da República.
A base de dados permite fazer o cruzamento de amostras recolhidas no local do crime, ou mesmo de vítimas, com os perfis já identificados e registados, e recolher amostras de ADN em pessoas ou cadáveres e compará-las com as de parentes ou com aqueles existentes na base de dados, com vista à sua identificação.